terça-feira, 19 de outubro de 2010

Plano de aula
Título: Uma viagem pelos desertos do mundo.
-Ano: 9º ano.
- Recursos: Livro didático, revistas, computador, vídeos, internet, data show
- Mídias utilizadas:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-desertos/meio-ambiente-desertos-3.php;
www.wikipedia.org
www.achetudoeregiao.com.br
www.meusestudos.com
WWW.Youtube.com
- Objetivos:
• Conceituar o que é uma área desértica;
• Identificar as áreas de deserto do mundo;
• Caracterizar o modo de vida dos povos que vivem no deserto;
• Diferenciar os fatos que acontecem no deserto entre o dia e a noite;
• Explicar como se dá a expansão dos desertos pelo mundo;
- Etapas das atividades:
Primeiramente os alunos irão fazer a leitura no livro didático sobre as diferentes formas de paisagens da Terra. Em um segundo momento faremos pesquisas em revistas, sites de pesquisas, assistiremos a vídeos e documentários e para finalizar o conteúdo realizaremos um seminário onde os alunos irão expor sua compreensão sobre o tema pesquisado.
Pré - requisitos: os alunos devem já ter estudado conteúdos como: as diferentes paisagens da Terra, os domínios climáticos, e as formações vegetais.
-Formas de avaliação: a avaliação será realizada durante todo o desenvolvimento das aulas e finalizando com um seminário onde os alunos irão expor sua compreensão, onde a classe poderá fazer perguntas e questionamentos frente ao tema proposto.


MAIORES DESERTOS DO MUNDO
Ordem Deserto Continente km2
1 Saara África 8.396.000
2 Australiano Austrália 1.549.000
3 Arábia (da) Ásia 1.300.000
4 Gobi Ásia 1.038.000
5 Kalahari África 520.000
6 Turquestão Ásia 360.000
7 Takla Makan Ásia 321.000
8 Sonoran América do Norte 310.000
9 Namib África 310.000
10 Thar Ásia 260.000
Fonte: www.diretoriadeitapevi.com.br
DESERTOS

Os desertos constituem um componente natural de nosso meio ambiente. Alguns seres vivos foram aos poucos se adaptando para viver neles. Mas, atualmente, os desertos estão se expandindo, engolindo terras agrícolas e povoados, ameaçando plantas nativas e animais em extinção e criando desertos artificiais. Este problema tem implicações globais, já que vastas áreas de países subdesenvolvidos, dos Estados Unidos e da Austrália estão sendo seriamente afetadas
Em geografia, um deserto é uma forma de paisagem ou região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Como conseqüência, os Desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os Desertos freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade. Aproximadamente 1/3 da superfície continental da Terra é deserto.
As paisagens desérticas têm alguns elementos em comum. O solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes. Paisagens de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a escassez de vegetação. As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal. Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes fatores na formação de paisagens desérticas.
Os Desertos algumas vezes contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os Desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis.
TIPOS DE DESERTO
A maioria das classificações repousa numa combinação de número de dias de chuva por ano, a quantidade pluviométrica anual, temperatura, umidade e outros fatores. Em 1953, Peveril Meigs dividiu as regiões desérticas da terra em três categorias, de acordo com o total de chuva que recebiam. Por este sistema, hoje amplamente aceito, terras extremamente áridas são as que têm pelo menos 12 meses consecutivos sem chuva; terras áridas têm menos de 250 milímetros de chuva anual, e terras semi-áridas têm uma média de precipitação anual entre 250 e 500 milímetros. As terras áridas e extremamente áridas são os Desertos, e terras semi-áridas cobertas de gramíneas geralmente são chamadas de estepes.
No entanto, a aridez sozinha não fornece uma descrição exata do que é um deserto. Por exemplo: a cidade de Phoenix, no Arizona recebe menos de 250 mm (10 polegadas) de chuva por ano, e é imediatamente reconhecida como sendo localizada em um deserto. Porém, algumas regiões gélidas do Alasca ou da Antártida também recebem menos de 250 mm de chuva por ano, e não podem ser consideradas Desertos.
A diferença reside numa coisa chamada evapotranspiração. A evapotranspiração é a combinação de perda de água por evaporação atmosférica da água do solo, junto com a perda de água também em forma de vapor, através dos processos vitais das plantas. O potencial de evapotranspiração é, portanto, a quantidade de água que poderia evaporar numa dada região. A cidade de Tucson, no Arizona, recebe uns 300 mm (12 polegadas) anuais de chuva, no entanto, uns 2500 mm, (100 polegadas) de água poderiam evaporar no período de 1 ano. Em outras palavras, significa que quase 8 vezes mais água poderia evaporar da região do que normalmente cai. Já as taxas de evapotranspiração em regiões do Alasca são bastante inferiores; então, mesmo recebendo precipitações mínimas, estas regiões específicas são bem diferentes da definição mais simples de um deserto: um lugar onde a evaporação supera o total da precipitação pluviométrica.
Dito isto, há diferentes formas de Desertos. Desertos frios podem ser cobertos de neve; estes locais não recebem muita chuva, e a que cai permanece congelada como neve compacta. Estas áreas são comumente chamadas de tundra, quando nelas existe uma curta estação com temperaturas acima de zero graus Celsius e alguma vegetação floresce neste período; ou de regiões de capa de gelo, se temperatura permanece abaixo do ponto de congelamento durante todo o ano, deixando o solo praticamente sem formas de vida.
A maioria dos Desertos não-polares ocorre por que eles têm pouquíssima água. A água tende a refrescar, ou pelo menos a moderar, os efeitos do clima onde ela é abundante. Em algumas partes do mundo, os Desertos surgem devido à existência de barreiras à chuva, quando as massas de ar perdem a maior parte de sua umidade sobre uma cadeia de montanhas; outras áreas são áridas em virtude de serem muito distantes das fontes mais próximas de umidade (isto é verdade em algumas áreas do Globo em latitudes médias, particularmente na Ásia).
Os Desertos também são classificados por sua localização geográfica e padrão climático predominante, como ventos alísios, latitudes médias, barreiras anti-chuvas, costeiros, de monção, e polares. Antigas áreas desérticas presentes em regiões não-áridas formam os chamados paleoDesertos. Há ainda os Desertos extra-terrestres, em outros planetas.
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A VIDA NOS DESERTOS
Há muitos seres vivos nos desertos, como pessoas, animais e plantas. Geralmente, eles têm comportamentos ou características especiais que lhes permitem sobreviver neles.
VIDA NOTURNA


Uma caravana de nômades tuaregues cruza o Saara. Como os nômades
estão equipados para resistir ao sol?
Mesmo com suas excelentes adaptações, poucos animais conseguem sobreviver às severas temperaturas do dia. Eles permanecem dentro de abrigos durante a maior parte do dia, refugiando-se sob rochas ou em tocas, onde não é só mais fresco, como também mais abafado, o que permite que a própria respiração dos animais aumente a umidade do ar circundante. Dessa forma, o corpo deles perde menos água pela evaporação.


No caso do escorpião, é sua dura carapaça externa
que o ajuda a obter umidade.
Quando o sol começa a se por, o deserto se agita. No Saara, o gerbo comum e o gerbo-saltador, com suas longas pernas, saem de suas tocas, à procura de sementes e restos vegetais. Também os caçadores aparecem: lagartixas correm entre as pedras procurando besouros, enquanto os fenecos, com suas grandes orelhas alertas, farejam o chão atrás dos odores que os levarão, com toda certeza, a um gerbo desatento.

Neste oásis da Tunísia, o deserto estéril foi
transformado em terra fértil. Mas o deslocamento das dunas de areia
do deserto é uma ameaça sempre presente.
A história é a mesma em qualquer deserto do mundo. Mudam somente os animais: no deserto da América do Norte, a raposa kit substitui o feneco; no Deserto Australiano, o rato-canguru toma o lugar do gerbo.
As noites, porém, são muito frias. Os animais que precisam do calor ambiente para manter a temperatura de seu corpo (animais de sangue frio, como lagartos, cobras, insetos e escorpiões) começam a ficar mais lentos quando a temperatura cai. Logo eles têm de parar de caçar e de procurar alimento e retirar-se para seus esconderijos até o dia seguinte. Mesmo os mamíferos de sangue quente – as raposas, os gerbos e os ratos – acham a temperatura noturna muito &ia para seu gosto e retornam para seus esconderijos e tocas bem antes que surja um novo amanhecer.


O tetraz da Namíbia encharca suas penas peitorais com água


e a leva para seus filhotes.
O TURNO MATUTINO
Quando o sol nasce, surge um novo grupo de animais. Nas terras secas do oeste norte-americano, o gila começa sua patrulha diária. Enquanto o sol aquece seu corpo atarracado, ele devora insetos, ovos de aves e até filhotes de pássaros. Na Austrália, o lagarto moloque tem de encontrar e consumir 7 mil formigas no café da manhã, sua única refeição no dia. O rápido aumento da temperatura o forçará, e aos outros animais do turno matutino, a voltar o quanto antes ao seu abrigo.
COMO SE EXPANDEM OS DESERTOS
Se os desertos são regiões naturais do planeta, qual é o problema? O problema é que eles estão cercados por vastas áreas de terras áridas e semi-áridas. Terras áridas significa realmente "secas", embora elas não sejam tão secas quanto os desertos: seu índice pluviométrico anual está em torno de 200-250 mm e o das semi-áridas, ao redor de 250-600 mm. Em geral, as chuvas caem todas numa determinada época do ano, mas, algumas vezes, elas falham e ocorre seca. As terras áridas e semiáridas normalmente são cobertas por pastagens ou pelo cerrado, com arbustos e árvores pequenas. São freqüentemente muito férteis e ideais para o cultivo e a criação de gado, e é aí que o problema começa.


Contabilizando o custo: este é o resultado humano da desertificação.
Todas as áreas sofrem mudanças naturais. Um campo, se não for cultivado, poderá eventualmente tornar-se uma floresta; um pequeno lago poderá se transformar gradualmente em terra seca, enquanto a vegetação se renova. As terras áridas e semiáridas também se modificam ao longo dos anos, dependendo de como são utilizadas e das mudanças no clima local. Elas podem passar de pastagem a um denso cerrado e, depois, voltar novamente a ser pastagem.
Essas mudanças não causam danos, pois fazem parte do ciclo da natureza, Uma mudança para pastagens ajudará o pecuarista a alimentar o gado; uma mudança para o cerrado favorecerá o fornecimento de lenha para a aldeia. Esse ciclo, porém, pode ser interrompido. Se o pecuarista tiver gado demais ou se os habitantes da aldeia cortarem lenha em excesso, um tipo diferente de mudança ocorrerá: a vegetação será afetada e se tornará mais rala; o solo ficará exposto, sendo mais facilmente levado pelas chuvas ou carregado pelo vento na estação seca. Esse processo é chamado erosão.
Até esse ponto, o dano pode ser revertido e o solo se recomporá se o pecuarista reduzir seus rebanhos ou se menos lenha for cortada. Do contrário, a parte fértil do solo – o solo arável – estará perdida e sua recuperação poderá tornar-se impossível. A mudança não é mais um ciclo, mas um declínio sem volta para a destruição. É assim que a desertificação – a expansão dos desertos – começa.
Plano de aula
Título: Uma viagem pelos desertos do mundo.
-Ano: 9º ano.
- Recursos: Livro didático, revistas, computador, vídeos, internet, data show
- Mídias utilizadas:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-desertos/meio-ambiente-desertos-3.php;
www.wikipedia.org
www.achetudoeregiao.com.br
www.meusestudos.com
WWW.Youtube.com
- Objetivos:
• Conceituar o que é uma área desértica;
• Identificar as áreas de deserto do mundo;
• Caracterizar o modo de vida dos povos que vivem no deserto;
• Diferenciar os fatos que acontecem no deserto entre o dia e a noite;
• Explicar como se dá a expansão dos desertos pelo mundo;
- Etapas das atividades:
Primeiramente os alunos irão fazer a leitura no livro didático sobre as diferentes formas de paisagens da Terra. Em um segundo momento faremos pesquisas em revistas, sites de pesquisas, assistiremos a vídeos e documentários e para finalizar o conteúdo realizaremos um seminário onde os alunos irão expor sua compreensão sobre o tema pesquisado.
Pré - requisitos: os alunos devem já ter estudado conteúdos como: as diferentes paisagens da Terra, os domínios climáticos, e as formações vegetais.
-Formas de avaliação: a avaliação será realizada durante todo o desenvolvimento das aulas e finalizando com um seminário onde os alunos irão expor sua compreensão, onde a classe poderá fazer perguntas e questionamentos frente ao tema proposto.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tema: Água
Fonte: Portal São Francisco- WWW.portalsaofrancisco.com.br
Turma: 6º ano
Duração: 2 aulas
Objetivo: Sensibilizar os alunos quanto a importância de preservar e cuidar da água existente em nosso planeta.
Metodologia: Utilizar a música Planeta Água , para trabalhar a problemática do desperdício de água no Planeta Terra.
Utilizar a dinâmica de mesa redonda, para discutirmos o assunto, podendo utilizar também o debate como meio de discussão.
Avaliação:
Os alunos produzirão cartazes e frases abordando algumas medidas que podem ser tomadas com objetivo de evitar o desperdício de água no Planeta.
Música: Planeta água
ÁGUA QUE NASCE NA FONTE SERENA DO MUNDO
E QUE ABRE UM PROFUNDO GROTÃO,
ÁGUA QUE FAZ INOCENTE RIACHO
E DESÁGUA NA CORRENTE DO RIBEIRÃO;
ÁGUAS ESCURAS DOS RIOS
QUE LEVAM A FERTILIDADE AO SERTÃO;
ÁGUAS QUE BANHAM ALDEIAS
E MATAM A SEDE DA POPULAÇÃO,
ÁGUAS QUE CAEM DAS PEDRAS
NO VÉU DAS CASCATAS,
RONCO DE TROVÃO,
E, DEPOIS, DORMEM TRANQÜILAS
NO LEITO DOS LAGOS,
ÁGUA DOS IGARAPÉS
ONDE IARA, MÃE D'ÁGUA,
É MISTERIOSA CANÇãO,
ÁGUAS QUE O SOL EVAPORA
PRO CÉU VAI EMBORA
VIRAR NUVENS DE ALGODãO,
GOTAS DE AGUADA CHUVA
ALEGRE ARCO-ÍRIS SOBRE A PLANTAÇãO,
GOTAS DE ÁGUA DA CHUVA,
TãO TRISTES, SãO LÁGRIMAS NA INUNDAÇÃO,
ÁGUAS QUE MOVEM MOINHOS
SÃO AS MESMAS ÁGUAS QUE ENXÁGUAM O CHÃO
E SEMPRE VOLTAM HUMILDES
PRO FUNDO DA TERRA
TERRA !!! PLANETA ÁGUA !
TERRA !!! PLANETA ÁGUA !
TERRA !!! PLANETA ÁGUA !
Para desenvolver essa atividade, visitei o Portal São Francisco, dominiopublico.gov.br e o portacurtas.com.br, com o objetivo de pesquisar conteúdos, que poderia ser aplicados em sala de aula, todos os portais pesquisados apresentam facilidade de uso, oferta de bons conteúdos, por exemplo o portal São Francisco dispõe os temas e você escolhe o que poderá utilizar, o Domínio Público, dispõe de clássicos da Literatura brasileira, porém o acesso é mais lento e o portacurtas oferece o acesso a curta metragem que podem ser utilizados em sala de aula com objetivo de enriquecer a metodologia em sala de aula. Todos eles são meios que o nós professores devemos utilizar para dinamizar nossas aulas.